Seward. Yukon bar. Zz tops barbudos e tatuados a jogar snooker, índios inactivos de copo na mão e olhar parado, gajas gordas, liquidamente gordas, de olhos desbotados, cabelos pintados de preto nórdico e t-shirts ferozes, a tentarem poses cool.
15 dias.
Vancouver. Purple onion. Magotes de protótipos de bandas grunge, miúdas saídas directas de puff shops, coloridas, freneticozinhos de garrafa de água na mão.
15 dias.
Seward. Yukon bar. 2 e meia da manhã e não escurece.
15 dias.
Vancouver. Purple onion. 2 da manhã, last call for alcohol e está a fechar o tasco.
15 dias.
Seward. Yukon bar. São 3 da manhã e está tudo a rockenrollar. Os filipinos convidam todas as gordas disponíveis para dançar. Os romenos tentam disputar a mesa de jogo com os zz tops desconfiados, mas aceitam-se apostas.
15 dias.
Vancouver. 2 e meia da manhã. Apanhar a boleia de um taxista sikh até um dennis para comer qualquer coisa. E a noite, a estas latitudes, é uma coisa muito breve durante o verão.
29/01/2007
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4 comentários:
seriam piratas, os filipinos?
Não, acho que eram mais do género escravos das galés.
... noites curtas. Provavelmente foi daqui que nasceu o "ainda a noite é uma criança" que se ouve milhentas vezes no começo da noite lisboeta. Quando damos por nós, é de manhã e estamos velhos comó caraças...
Ao menos a noite quase dia daquelas paragens é muito mais reveladora do que a nossa noite escura, para a qual nunca tenho muita pressa de entrar. (olha, fiz um trocadilho literário).
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